Esta tarde tive vontade de ouvir outra vez Bashar, em sua palestra sobre Abundância e Confiança, a qual tive o cuidado de anexar aqui no Blog, caso você deseje ouvi-la pessoalmente. Mas vou apresentar também suas ideias , pois adoro compartilhar o que estou aprendendo, como você já sabe, não é?
Então vamos lá…
Bashar responde algumas perguntas da platéia, e neste vídeo em especial, um cavalheiro teve sua chance de perguntar-lhe como ele pode fazer em relação à sua antiga “bagagem” de experiências, quando ele acha que fez 100% do que podia e ainda continua enfrentando problemas financeiros.
Bashar responde que ele sabe que não deu 100% do que poderia ter dado –o que o cavalheiro discorda– mas procura enfatizar — e na minha opinião, é a maior lição que posso tirar dessa palestra– a forma como tanto o cavalheiro quanto a maioria de nós se relaciona verdadeiramente com o conceito de Abundância.
Bashar conceitua Abundância como a habilidade de fazer o que você precisa quando você precisa. E pergunta se há algo nessa definição que diga respeito a dinheiro, o que o cavalheiro nega; pergunta ainda se há alguma coisa nessa definição que faça referência a alguma forma em particular sob a qual a Abundância teria que vir, necessariamente — o que o cavalheiro nega também.
A habilidade de fazer o que você precisa quando você precisa = Abundância
No entanto, explica Bashar, a Abundância também poderá surgir sob a forma de dinheiro — para a qual somos treinados em nosso planeta a acreditar que é a única representação de Abundância existente e quando temos esse tipo de definição que nos concentra no sentido de que o dinheiro é a única porta para a entrada da Abundância, então o que fazemos na verdade é fechar e trancar todas as outras portas de entrada através das quais a habilidade de fazer o que precisamos quando precisamos poderia chegar até nós, uma vez que nos recusamos a identificar ou rotular essas outras formas igualmente cheias de Abundância tal como fazemos com o dinheiro.
Quando nós permitimos que todas as formas de Abundância existentes sejam iguais ou que tenham o mesmo valor, então qualquer que seja a forma de Abundância disponível poderá chegar até nós, seja sob a forma de dinheiro, seja sob a forma de um presente de alguém, seja através da sincronicidade que permite com que nós possamos fazer o que precisamos quando precisamos — qualquer dessas formas pode surgir. Assim, quando todas essas formas se tornam iguais, aquela que estiver no caminho para se manifestar poderá fluir até nossa existência sem qualquer resistência, pois estaremos permitindo que não haja nenhuma especificidade que a singularize e concentre a devida energia naquele tipo particular e necessário de manifestação da nossa Abundância.
Prosseguindo com sua exposição, Bashar indaga ao cavalheiro se ele teria a capacidade de aplicar tal definição à idéia de Abundância; se ele seria capaz de confiar que qualquer das formas de Abundância que aparecesse e permitisse que ele fizesse aquilo que necessita quando necessita já terá sido a melhor, mesmo que não tenha vindo sob a forma que ele espera. O cavalheiro hesita longamente…e Bashar conclui que a resposta dele é não. O cavalheiro explica que ainda está tentando com toda força sair do antigo sistema de crenças em que viveu até então e Bashar lhe recomenda: não tente com tanta força!
Mas este é o paradoxo, segundo Bashar, que o faz retornar à questão de que as pessoas geralmente não querem perder tempo ou gastar seu tempo passando pelo processo. Quanto mais as pessoas desfrutarem do processo em si, mais rápido ele acontece = e este é o paradoxo.
Nas palavras de Bashar: quanto mais você estiver à vontade com o processo em si –de descobrir quais são as suas crenças — que por si só já vale ser vivido, mais rápido acontece, pois mais rapidamente você o estará consumindo, já que está alinhado com ele, animado por estar vivendo aquele processo.
A primeira forma de arte para dominar o processo é simplesmente estar no “aqui “e no “agora” com o que está acontecendo, acreditando que o que está acontecendo tem uma razão, ou não estaria acontecendo.
Assim se você estiver desejoso de aceitar que qualquer parte do processo que esteja acontecendo está de acordo com o propósito de colocá-lo mais em contato consigo mesmo para então você poder se expandir e receber os reflexos da realidade da sua expansão, você ficará animado com qualquer parte da realidade que o processo tiver que lhe mostrar, e vai experienciar isso como um pedacinho da arte do desempenho.
E ao mergulhar nisso, ao entrar nisso, ao se tornar um artista do desempenho e ser uma parte da arte em si, então você permitirá que aconteça muito rápido o processo, já que estará querendo receber tudo o que for necessário — e muito rápido– como parte da cena, como parte da arte, como algo para observar, como algo para investigar, como algo que vai melhorar sua compreensão de quem e do que você é como co-criador.
Se você olhar desse modo e ficar com essa energia — pode acreditar — muito rapidamente você explodirá em direções muito diferentes e sua realidade explodirá em direção a você, com tantas coisas diferentes a apoiá-lo.
Faz algum sentido para você? Bashar pergunta ao cavalheiro, que concorda prontamente.
Traducão e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.
Mt obrigado, ultimamente Bashar e suas mensagens vem me ajudando muito 🙂
E fico ainda mais feliz por ver que tem mais pessoas intdressadas nas outras escokhas quea vida dá.
Abraços.
Interessante, eu intuitivamente já agia assim, percebendo que a abundância pode se manifestar, por exemplo, no supermercado, chega no caixa, a mercadoria estava com desconto e eu não sabia. Eu simplesmente comemoro. Acreditem, isso aconteceu em diversas lojas, até de roupa kkkkk, mas eu me mantenho sempre num estado positivo. Por piores que as coisas pareçam estar.
Querida Ginalva, obrigada pelo seu testemunho! Acredito piamente nisso! Você é prova viva!
Um beijo grande!