Estou na minha “fase Bashar”. Acontece isso com você?
Quando encontro algo que me impressiona profundamente, eu fico naquilo, entro no que eu chamo de “fase”…Deve ser algo de “DDA”, talvez o meu fantástico e abençoado hiperfoco, característica básica das pessoas antes chamadas DDA, mas que atualmente são chamadas de TDAH ou que nasceram com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, como eu nasci. Na verdade, eu não tenho “transtorno” nem “distúrbio” algum, eu sou assim mesmo, desde que me conheço por gente, nunca fui nem sei ser diferente em coisas que não me incomodam. E se o hiperfoco é uma característica das pessoas como eu, abençoado seja, pois eu estou hiperfocada nos ensinamentos de Bashar e cá estou novamente a compartilhar com você mais uma “iluminura” desse ET fantástico.
Nesse vídeo que anexei abaixo, Bashar fala sobre como as circunstâncias não têm importância alguma para a nossa realidade. Este vídeo é um dos meus preferidos, pois foi o primeiro que assisti dele, e que me fez adorá-lo de imediato.
Já que a exposição é um pouco longa para ser compilada em um só texto, vou apresentar neste Post os pontos principais da palestra de Bashar, combinado? Quem quiser assistir todas as minúcias, fique à vontade e divirta-se, pois vai aprender bastante com a voz “metálica” do maestral Bashar.
“Paixão”, de acordo com Bashar, é uma espécie do conceito “brincadeira”, no sentido de “brincar” com tudo que acontece em sua realidade, e realmente ter uma atitude de gratidão em relação à sua realidade de forma que você realmente receba cada experiência que tiver de um modo bem divertido, e desse modo possa fazer muito mais com essa realidade e ser muito mais criativo com ela, permitindo-se ser muito mais flexível , maleável, elástico, mutável ou formatável inclusive.
Brinque! Brincar com essa energia é o que permite com que a realidade física se torne como “barro”, ou seja, se torne moldável como argila.
You play with the clay=our physical reality (um trocadilho que significa: você brinca com o barro=nossa realidade física)
Se você abordar isso sob o ponto de vista dos estados de ser da energia, é sob a intensidade de uma vibração mais baixa que se endurece o “barro”, isto é, quando ele se torna imutável naquele estado. Mas assim que você começa a ser mais brincalhão com o que está acontecendo na sua vida, ele amolece e se torna “barro” outra vez, plástico, maleável, formatável, mutável de novo, fica em sintonia com a forma, como acontece com você.
A mudança é a única constante.
Então, nesse sentido, quando você se torna mais brincalhão, se torna mais mutável e como resultado, sua realidade física vai espelhar essa mutabilidade, e vai ser mais fácil transformá-la de um tipo de reflexo para outro.
Agora — muito importante, muito importante mesmo! — assim é que a mente física pode, mais uma vez, ficar presa em seu próprio senso de controle. E é por isso que Bashar fala sobre a ideia de que “aquilo que você emitir vai receber de volta”, uma vez que a mente física — da forma como ela olha a realidade física a ser a única coisa que é– assumirá que se ela não vê exatamente cada um dos reflexos das circunstâncias que o rodeia naquilo que você acredita que está “dando” ao Universo, algo deu errado. Novamente, é bom lembrar: essa é a forma como você pode ficar preso na sua própria armadilha paradoxal.
Em sendo verdade — o que você oferece é aquilo que recebe — e que por estar num específico estado de ser vai determinar as circunstâncias físicas ao redor de você, o primeiro estágio disso ou a primeira manifestação disso ou o primeiro reflexo disso, geralmente — especialmente nesse mundo, feito de espaço e tempo — será o mesmo que era antes. Pois isso lhe dá a oportunidade de reforçar o estado de ser ao responder às circunstâncias que parecem as mesmas de uma forma diferente do que você fez anteriormente e aí é quando você permite que as circunstâncias possam realmente refletir que você realmente mudou e que possam realmente demonstrar essa mudança. Só quando você responde às circunstâncias de forma diferente do que você costumava, se elas parecerem as mesmas que antes, é que elas vão aparecer diferentes efetivamente. É assim que funciona, de acordo com Bashar.
Porém, o primeiro reflexo que você vê nas circunstâncias após a mudança vibracional geralmente é um eco da situação, como ela costumava aparecer para você. Não responda ao eco como se fosse ele a representação do seu “novo estado”, mas você deve responder a ele como se soubesse que é apenas um eco e o que você está oferecendo no momento– a nova resposta às velhas circunstâncias–é o que vai solidificar a vibração do seu estado preferido de ser e é o que permitirá que mudem realmente as circuntâncias ou que elas peguem o “fio” da nova vibração que você está oferecendo com absoluta certeza de que você está diferente. Pois se você responde ao eco da mesma forma que costumava, você não está diferente!
Assim, de certa forma é como você estivesse se testando; é como se tivesse se dando a oportunidade de decidir se realmente quer que as circunstâncias mudem quando se apresentam a você as mesmas, frequentemente, para checar se você responde diferentemente a elas, se comprometendo claramente consigo no sentido de que realmente mudou vibracionalmente o seu modo de ser. Uma vez que você fez isso e respondeu diferentemente às mesmas circunstâncias, então você assumiu que você realmente mudou e as circunstâncias podem refletir essa mudança.
Assim, não se deixe enganar pelo eco!
Ao pensar que fez “algo errado” e por rotular as circunstâncias da mesma forma que costumava, por exemplo, eu não vi o que esperava imediatamente, eu vejo o mesmo que via antes, as mesmas pessoas estão aqui me dando o mesmo tipo de resposta, será que eu fiz algo errado? Algo não está funcionando? Você percebe que está regindo do mesmo jeito que costumava? E quando faz isso, você não mudou. Então este é mecanismo de reforço que lhe dá a oportunidade de decidir se você realmente quer mudar aquelas circunstâncias ou não.
Pois, mais uma vez, Bashar vai lembrar: todos os sistemas de crença — por definição — são de auto- reforço, e têm de ser. Se não fossem de auto-reforço e não fizessem parecer que são a única coisa que existe para se acreditar, você não poderia ter, de verdade, a experiência de um sistema de crença distinto e determinado ou a sua experiência física. Pois uma vez que os sistemas de crença vêm com esse mecanismo de auto-reforço, quando você muda o estado vibracional, uma das últimas coisas a desaparecer será o mecanismo de auto-reforço. Vai se apresentar o mesmo cenário a você mais uma vez, não como uma realidade concreta, mas apenas como uma “ilusão”, como um eco do que foi, para lhe dar a chance de realmente decidir se irá romper com aquele mecanismo de auto-reforço por redefini-lo e rotulá-lo diferentemente de como costumava, provando que você realmente mudou e permitindo que o reflexo dessa mudança aconteça. É assim que funciona.
Use esse mecanismo para o seu proveito, buscando entender muito claramente que se você quiser usá-lo como um “mantra” simplesmente, você pode, porém o “mantra” será apenas um reflexo do sistema de crença que existe em você e que lhe diz isso é o que você realmente vai permitir que aconteça para mudar, da forma que desejar.
E a ideia basicamente é essa: as circunstâncias não determinam o estado de ser, mas o estado de ser determina as circunstâncias. Você pode usar isso (como “mantra”), ou talvez algo mais simples e mais forte, como: as circunstâncias não importam; apenas o estado de ser importa.
Ou dito de outra forma: as circunstâncias não criam ou materializam, somente o estado de ser cria e materializa a experiência.
Assim, o mantra é: toda vez que você se encontrar duvidoso, paralisado ou temeroso pelo que você acredita serem as circunstâncias ou de ser a situação, você pode, se quiser, usar esse lembretezinho: as circunstâncias não materializam, somente o estado de ser materializa.
E então escolha o estado de ser que você preferir, e redefina as circunstâncias a partir desse estado de ser, que então você consegue apagar o eco e passa a permitir que o “verdadeiro reflexo” de sua mudança tome forma a partir do seu “novo” estado de ser.
Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.