Eu continuo aprendendo muito com Bashar, e continuo compartilhando o que aprendo com você, pois é minha paixão.
Nesta segunda “aula” (sequência da primeira, que é Download), Bashar nos convida à AÇÃO!
Aja agora! Crie a realidade, a existência que você deseja!
Como fazer isso? Ah, vamos já aprender…
Bem, Bashar retoma o que foi dito na “aula” sobre download — “baixar” os pensamentos da Mente Superior para a mente física — pois existe conexão entre a ideia de “download” e de “agir”.
Na aula anterior, Bashar falou sobre a ideia de comunhão entre a Mente Superior, como sendo “baixada” para o cérebro físico que, por sua vez, a transmite informação para a mente física. E nos foi lembrado que a Mente Superior “concebe”, o cérebro “recebe” e a mente física “percebe”. E Bashar também falou sobre o mecanismo pelo qual isso acontece, que envolve a Glândula Pineal e os transmissores neuroquímicos que ela produz, de forma a facilitar a conexão entre a Mente Superior Não-Física através do cérebro físico para dentro da “construção da personalidade”.
O motivo da revisão do conceito de download , ou seja, de que toda a informação que vem através do conduíte da imaginação ou inspiração está em comunhão com a Mente Superior é para explicitar a ideia de que se trata de um processo composto por 2 partes: “baixar” as informações (download) é a primeira parte, e a “agir” é a segunda parte.
Fazendo mais uma vez uma analogia com a ideia de “eletricidade” no sentido de que se estivermos recebendo informação ou inspiração , se não as deixarmos fluir através de nós e aplicá-las através da ação física em nossa realidade física, não haverá objetivo algum em continuarmos “baixando” informações. Se não as deixamos fluir através de nós, há um “curto-circuito” e não é mais possível aplicá-las à realidade e consequentemente ao “baixarmos” as informações, elas podem simplesmente ficar ali dentro de nós, “preparadas” dentro de nós, mas o ato de “baixá-las” parece cessar-se ali, uma vez que não há razão para buscarmos mais informação se não foi usado ainda o que recebemos.
Para Bashar, é crucial que entendamos que, para realmente usarmos as informações e dessa forma permitirmos que venham mais informação, temos de “agir” — isso é muito importante em nossa realidade física. E obviamente, quando Bashar fala em “ação”, ele se refere à ideia de “agir” em relação àquilo que mais nos animar, pois o”entusiasmo” é a tradução física da energia vibratória que representa nosso verdadeiro EU.
Obviamente, existem muitas maneiras de “agir”…Por exemplo, se estivermos experienciando algum grau de dificuldade em manifestar o que preferimos, Bashar propõe que sejam discutidos os termos específicos — quais ações são necessárias para nos soltarmos mais, desbloquearmo-nos mais e permitir que a energia ou que a informação flua e possa criar um efeito, uma manifestação em nossa realidade.
Bashar procura nos lembrar mais uma vez a base para a a “ação”. Assim, a ideia que em nosso planeta foi rotulada como “o segredo” foi retomada e explicada por Bashar nessa “aula” como “o segredo por trás do segredo”. É mesmo sempre bom e maravilhoso sentirmos paixão por alguma coisa, mas devemos sentir “paixão” por “sentir paixão” de modo a realmente prosseguirmos. As pessoas dizem que estão agindo de acordo com suas “paixões”, mas desistem muito facilmente quando as coisas não acontecem do jeito que esperam. A questão é– eis o “segredo por trás do segredo”– se não estivermos apaixonados pelo sentimento de estarmos apaixonados, então a ideia de “paixão” não se sustenta. Pois essa ideia é que, na verdade, as coisas pelas quais nós nos apaixonamos, nunca desistimos delas, mas procuramos cada jeito, cada avenida existente que dê passagem à nossa paixão, toda forma que podemos para perseguir nossa ideia.
No entanto a “ação” existe no contexto da compreensão de que ela se dá sem nenhuma expectativa. Nós podemos até ter uma certa esperança de que ela traga o que precisamos ou o que queremos e isso até vai aumentar, vai acelerar e expandir nossa alegria, nossa cratividade e nossa paixão. Porém a expectativa se refere à forma específica pela qual nós podemos “visualizar” uma coisa se realizando. A questão é que a nossa mente física não tem a capacidade de saber exatamente como uma coisa poderá se manifestar, porém ela tem a capacidade de “visualizar” uma manifestação simbólica — através dos “olhos” de nossa mente — que representaria uma ideia, uma realidade particular que podemos preferir.
Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.