Bashar- A Morte

Continuo com a Sessão Bashar, porque este ET é realmente incrível!

Neste aúdio anexado abaixo, especialmente, uma senhora lhe pergunta sobre a “morte” e sua resposta é, no mínimo, muito divertida…

Vamos frisar alguns pontos?

A pergunta da senhora é: Um assunto controverso é a morte. O que acontece conosco, o que fazemos, para onde vamos quando morremos?

“Para onde vocês quiserem!” É a resposta de Bashar.

Ante a resposta desconcertantemente  “muito simples”, claro que a mulher não se contenta  e prefere discutir um pouco mais a questão, pois acha que em nosso planeta provavelmente o pior medo que as pessoas têm — ela especialmente, pelo visto — é o medo da morte.

Bashar discorda…ele acha que o medo de falar em público é muito pior do que o medo da morte, pois é uma das maiores fobias da humanidade. Eu concordo com ele plenamente, já que não tenho o menor medo de morrer. Nunca tive…tenho, isso sim, uma confiança muito grande no “devir”, pois é desse lugar que nós viemos. Mas falar em público…Bem, aí é uma outra história.

Mas a senhora, na palestra,  continua querendo saber. E ela pergunta a Bashar: Qual é o sentido da atitude humana em temer a morte, pois uma vez que ela é apenas mais uma transformação para a próxima fase, as pessoas choram, fazem uma cerimônia…O que acontece no seu  planeta  quando alguém morre?

Nós celebramos, responde Bashar. Pois também –lembre-se disto– continuamos em contato com aquele ser. Nós entendemos que não existe desconexão alguma, mas  que o que acontece é apenas uma transição já que também temos a habilidade de continuar nos comunicando com aquele ser no seu estado diferente, como também acontece com vocês, em seu planeta.

Mas por causa de milhares de anos de rituais e da experiência “irreal”de desconexão, ou melhor,  da criação da experiência de desconexão, a estrutura da personalidade assume que a morte significa “aniquilação” e assim vocês choram a ideia e têm medo dela pois acham que é o fim da sua “identidade”, quando na verdade é a expansão para se obter “mais” de você, uma vez que você se torna mais oque você é quando morre.

Bashar explica que a nossa realidade física, de certa forma, é mais “morte” do que a morte em si porque nós nos colocamos tantas limitações  sob o ponto de vista espiritual que a nossa  realidade física se parece muito mais com o estado de “morte” que muitos imaginam.

Então a ideia que ele quer frisar é que a maior parte do nosso sofrimento pela morte –que podemos ter, se o desejarmos, pois nada irá embora se não o quisermos– é que nos parece apropriado fazer isso, ou seja, sofrer a “perda” de alguém. Mas geralmente isso tem relação com a sensação de termos sido deixados para trás, ou seja, na verdade choramos por nós mesmos, porque como entenderemos mais tarde, em algum momento, a pessoa que morreu continuou, de alguma forma, bem mais “expandida” e então também ansiamos por nos “lembrar” desse estado, ansiamos nos lembrar quem realmente somos. E nesse sentido, sentimos que a morte nos faz lembar que nos colocamos limitações e por isso também choramos, de novo por nós mesmos.

Entretando, estamos chegando a um ponto em que começamos a entender que o conceito de morte física remete a uma transição e que não temos que perder contato com pessoa alguma, e enquanto vamos entendendo isso cada vez melhor, vamos nos tornando mais capazes de nos comunicar de forma clara com os seres que se foram.

Além da idéia de expansão que a morte traz, Bashar explica que a maioria dos indivíduos do nosso planeta vai experienciá-la ou sentí-la, de modo geral, como se estivessem “acordando de um sonho”, pois essa é a “real” realidade que eles sabem, já que a ideia de “vida física” não carrega o mesmo grau de importância em si. Assim, literalmente é a forma como nos sentimos quando acordamos do “sonho” e dizemos oh, essa é a minha nova e real realidade. Dessa forma o sentimento de “sonho” desaparece, exceto aquelas partes que  sentimos como sendo importantes para lembrarmos; estas permanecem.

E assim é a morte, sob a ótica da realidade física, segundo Bashar: nós acordamos e de repente nos lembramos de quem somos e que estamos tendo esse “sonho físico”.

E é por isso que a maioria dos indivíduos, na verdade, não fica “por ali tentando fazer contato”, porque a realidade física não é mais  “tão real” vista daquela perspectiva; eles entendem que podem ter deixado entes queridos na realidade física e que podem se comunicar com eles — o que frequentemente fazem — mas a sensação arrebatadora é a de que realmente acordaram para a sua “realidade verdadeira” e nesse sentido a ideia de realidade física se torna, em algum grau — e com poucas exceções — uma preocupação secundária, pois não parece mais “tão” real.

Desse ponto em diante, nós temos a capacidade de reconhecer que existem diferentes “gradações” na realidade não-física em que continuamos a experienciar muitas coisas , de acordo com nossa consciência, que parecem a “experiência física”, mesmo que não seja mais nada “físico” no lugar em que nos encontramos.

Verdadeiramente podemos criar cidades, casas, todos os tipos de paisagens que se parecem muito “tangíveis” e que podem ser experienciadas de uma forma bem “tangível” igualmente, mas a diferença seria a de que não se trata da mesma ideia de espaço-tempo e por isso, nessa realidade, tudo o que imaginamos e o que pensamos é quase que instantaneamente criado.

Portanto, ainda podemos ter muitos tipos de experiências na realidade não-física que sejam muito similares à ideia de realidade física. Bashar explica que existem pessoas na realidade não-física que até formam  “bairros” , “comunidades”, “cidades” e todos os tipos de coisas, pois se põem a “gravitar” ao redor uma das outras  pelo tipo de vibração que oferecem. Podemos atuar como um “guia”, se quisermos, podemos ir para outras realidades, se quisermos, podemos explorar outras dimensões, se quisermos, na verdade tudo depende apenas de nós. E de fato também depende só de nós “retornarmos” para a vida que deixamos e continuarmos de onde partimos.

Quando morremos, ainda temos a escolha de continuar vivendo.

Até escolhermos  seguir pelo “corredor da realidade não-física”, nos é dada a chance de simplesmente retornar à realidade física e continuar de onde “paramos” e de certa forma “entender” que morremos de verdade, ou talvez nos lembrar disso como “um sonho” ou como alguma “realidade virtual engraçada” que não entendemos muito bem.

Não procuramos conduzir nossas vidas para nenhum  “acidente” — ou talvez o  façamos  sim, avisa Bashar — mas propositalmente não o fazemos. Mas quando morremos ainda nos é dada a oportunidade de continuar: o senhor gostaria de continuar? Ah, sim, por favor, obrigado…Tudo bem, nós voltamos. E retornamos para onde paramos, do outro lado do “acidente” e ficamos pensando e coçando a cabeça: como posso ter saído dessa vivo? Mas na verdade, não saímos.

A verdade que Bashar nos mostra é que morremos muitas vezes,mas não nos lembramos. E nos são dadas oportunidades e escolhas – até nisso!– de voltar à vida e continuarmos.

De certa forma, o que fazemos na verdade — esclarece Bashar — é criarmos uma certa “realidade paralela” para então criarmos o sentido de “continuidade” em certo grau, com o intuito de fazer parecer que estamos continuando “a mesma vida”, mas de fato isso não é importante, já que podemos ter ainda as mesmas ideias, os mesmos objetivos, os mesmos amigos, os mesmo sentimentos, tudo! Muito embora, obviamente, passe a existir um sentimento de que “algo foi deixado”  que nos faz sentir um pouco diferentes do que éramos, quando passamos por uma experiência como essa.

E diante dessa “aula”, eu que já não tinha o menor medo da morte fico mais confortável do que nunca. E espero que “celebrem” com bastante alegria a minha passagem, pois eu vou estar aproveitando o máximo a nova realidade que se desenrolar.

Como tudo em nossa vida, a morte é uma bênção. Depende sempre do significado que atribuímos às coisas.

Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.

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