Bashar — Paredes de Tijolos e Crenças

Este vídeo anexado abaixo explora a  ideia de um dos mecanismos de manifestação que permite o invísível tornar-se visível. Bashar avisa que esse mecanismo é algo que usa o poder do “paradoxo” muito intensamente.

Frequentemente Bashar fala da ideia do “paradoxo” como o reconhecimento de que estamos num lugar muito poderoso, no centro do nosso poder. Porque o que para nós se assemelha a um “paradoxo” ou o que nos parece “contraditório” como duas ideias opostas que não parecem co-existir — mas que co-existem certamente — nos diz imediatamente que deve existir um “meio termo” de onde as duas ideias vêm, e este “meio termo” ou este “ponto de equilíbrio” é o nosso “lugar de poder” de onde geramos os conceitos aparentemente paradoxais ou contraditórios.

Mas pelo fato de podermos perceber os dois conceitos — apenas a percepção em si das duas coisas — nos indica que nós estamos bem no centro das duas coisas ,que elas vêm do centro do nosso ser e o que vemos são apenas reflexos das polaridades ou expressões da polaridade da criação.

Porém a polaridade dentro de nós interage ou combina-se de uma forma muito específica para gerar nosso perfeitoe verdadeiro lugar  de equilíbrio ou o nosso perfeito e verdadeiro lugar de poder. Então quando virmos um paradoxo — Bashar recomenda: rejubilem-se! Pois ele está nos dizendo que estamos colocados bem no centro do nosso EU Criativo e temos a habilidade, em razão disso, de manifestar, de transformar e de fazer o invisível tornar-se visível muito rapidamente.

Bashar retoma a explicação, mais detalhadamente, da ideia paradoxal da natureza do mecanismo de manifestação.

Ensinaram muitos de nós a pensar na ideia de manifestação como uma questão de intensidade, uma questão de enfoque, ou uma questão de concentração, e de certa forma são informações  precisas. No entanto, um ponto muito importante sempre foi deixado de lado, ou no mínimo, algumas vezes esse ponto foi mencionado como se fosse  independente — ou seja, nenhuma conexão foi feita  com a ideia de manifestação como um conceito completo. As duas questões aparentemente paradoxais a que Bashar se refere são, de um lado,  a intensão, o foco e a concentração e inversamente do outro lado — que já ouvimos em muitas fontes metafísicas de informação sobre  a “nova era” — a ideia de entregar e largar.

Essas duas ideias não são diretamente opostas ou mutualmente excludentes — elas funcionam juntas. como um mecanismo completo. Em outras palavras, o segredo em mão única do mecanismo paradoxal é:  primeiro dá-se a intenção, o foco e a concentração  e então — depois que isso já foi feito —  vem o largar, entregar e deixar a intenção, o fcco e a concentração fazerem o trabalho deles nos níveis superiores. Uma vez estando essas duas ideias a funcionarem vinculadamente, temos o mecanismo completo de manifestação, ou pelo menos, a mão única da energia. Bashar discute a outra direção logo mais adiante.

Primeiro, ele prefere alargar mais um pouco esse conceito. Ele frisa que precisamos entender que esse conceito está conectado com a noção do intervalo de tempo de 15 minutos, da seguinte forma: toda vez que tivermos um desejo ou uma preferência para manifestação, a ideia é — sim! — que deve ser algo que, de alguma forma, seja representativo da nossa paixão e deve se tornar nosso mundo. A intenção, o foco, e de certa forma a concentração estarão lá SE isso for uma representação da nossa paixão, pois quando é assim automaticamente nos focamos naquela coisa, automaticamente temos aquela intenção e automaticamente  concentramos toda a nossa atenção naquela ideia porque é isso que a paixão causa. Se estivermos apaixonados por algo, não existe outra escolha, não existe outra consideração a fazer, todas as outras coisas ficam à margem  e essa é uma descrição verdadeira da ideia de estarmos vivendo a nossa paixão, que simplificadamente significa “não há outra opção”, pois é automático o foco, é automática a intenção. Se então , no que chamamos de  “estado de paz” ou de “estado meditativo”, ou mesmo de “estado em que estamos focados” nos permitirmos  imaginar aquela ideia apaixonada que temos, aquela manifestação que é desejada e senti-la, vestindo aquela energia em nossa própria energia, em nossa emoção, em nossa paixão, fortalecendo-a até seu ápice, no espaço de 15 minutos, não mais que isso — às vezes até menos, quando estamos  proficientes nisso– 15 minutos no máximo é todo o tempo necessário para ativarmos a ideia, as rodas e as engrenagens e colocá-las em movimento para permitir que o invisível torne-se visível.

Quando fazemos isso — quando conduzimos a energia até o ápice  no espaço de  até 15 minutos — o proximo passo é soltar, deixar ir, esquecermo-nos disso, parar de nos importar, entregá-lo  completa e absolutamente para o Eu Superior e deixá-lo fazer o trabalho.

Devemos perceber que embora a realidade física pareça complicada algumas vezes, na verdade não é extremamente complexa. De certa forma, foi construída sobre princípios bastante simples que têm muito mais a ver com o “deixar rolar”.

Assim, pelo fato de a nossa mente física não ter sido desenhada para entender como as coisas irão se manifestar — a forma como o fará é da alçada da Mente Superior — e pelo fato de a nossa mente física não ter, de verdade, a capacidade nem a habilidade de “entender” –ela não é feita para “entender” como vai acontecer, não é projetada para isso — tudo o que precisamos fazer é apertar o interruptor e deixar a Mente Superior realizar os “meios” ou as coisas necessárias para causar a sincronicidade em nossa vida que precisam estar presentes, baixar os arquivos e nos dar a inspiração que precisa estar presente para permitir que o invisível se torne visível, ou seja, para permitir que a manifestação ocorra.

Então tudo o que precisamos fazer é esse pouquinho, não mais do que 15 minutos, trazer tudo ao ápice da paixão, ao ápice da imaginação, ao ápice da visualização — da forma que desejarmos — com aquela intenção, aquela concentração e aquele foco e então SOLTAR absolutamente – ABSOLUTAMENTE.

Agora, devemos entender bem que em razão das crenças negativas muitos de nós encontram dificuldade em soltar de verdade ,mas isso é muito importante porque sem a parte do soltar , não teremos o mecanismo completo engrenado.

É importante entendermos que a intenção, o foco e a concentração devem estar emparelhados com a entrega e o soltar para engrenar todo o mecanismo de manifestação. Isto é o que significa usar o poder do paradoxo  formatado para essa ideia, para esse processo, para esse lapso de permissão. Soltar significa que nós realmente sabemos — REALMENTE SABEMOS –que a Mente Superior está fazendo o trabalho dela e  podemos relaxar, a nossa mente física pode relaxar, não precisa fazer mais nada, nada é requerido, pois ela não é capaz de fazer mais nada mesmo.

Então quando sabemos disso REALMENTE, podemos permitir nossa mente física soltar, entregar na certeza de que tudo está “em boas mãos” por assim dizer, e continuarmos com as nossas coisas, nos focando na coisa mais excitante que somos capazes de realizar naquele momento.

Tradução e comentários meus (Flávia Criss) Jan/2010.

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