O que fazer quando estamos indo em uma determinada direção e encontramos algo que parece nos colocar em uma “encruzilhada”, sem sabermos exatamente o que escolher?
Qual dos caminhos nos anima ou excita mais?
Como descobrir nossa excitação maior?
Essas são as perguntas abordadas neste vídeo (anexado abaixo) e que Bashar tratará. Como sempre, compartilho as idéias principais dessa “aula” única e especial.
Qual é o seu maior excitamento? Você sabe dizer a diferença entre algo que lhe excita e algo que não lhe causa essa emoção? Por que não sabe?
Bashar explica que nós, seres humanos, adoramos criar uma série de motivos ou “pontos que devemos considerar” sobre os quais nos embasamos para formular nossas “escolhas”. Mas na verdade, nós não precisamos fazer isso.
Quando entendemos o que é que significa “excitamento”, entendemos também o por quê de não precisarmos mais — toda vez que tivermos que tomar uma decisão — listar e analisar todos os “detalhezinhos” para sabermos o que fazer.
Essa situação, segundo a análise de Bashar, envolve 2 níveis de questões, primordialmente: 1. o nível fundamental, que seria a ideia de “agir na alegria” para conseguir o melhor da nossa capacidade, o que significa fazermos isso em todo momento e para qualquer coisa. Não precisa ser só nos assuntos relacionados à carreira, mas envolve tudo, pois os assuntos estão conectados.
Em outras palavras, se neste momento (apesar de todas as discussões que tivermos conosco e com outros) preferimos querer saber o que Bashar diz sobre o assunto , mesmo tendo todas as opções disponíveis dentre as quais podemos escolher, e ao considerarmos tais opções, preferimos ir dar um passeio de carro, ou ligar para um amigo, essas são a coisa mais excitante de todas as opções que temos: e isso é o que devemos fazer. Só porque é a coisa mais excitante para nós e não precisamos de nenhum motivo além desse.
É a excitação que nos diz essa é a próxima coisa que devo fazer.
E eis que este é exatamente o segundo nível: 2. é o excitamento nas coisas simples que nos diz quais coisas simples–que estão conectadas com as coisas maiores– nos trazem excitamento. E elas nos levam a essas coisas maiores como se estivessem dando uma enorme volta, mas que por seguir o nosso excitamente nos será certamente o caminho mais direto e mais rápido.
Portanto, se em em todo momento simplesmente escolhermos a coisa que nos traz mais excitamento naquela hora em detrimento de todas as outras “opções” que tivermos, coisa esta sobre a qual temos a melhor capacidade de agir, devemos escolhê-la e agir no sentido dela. Pois quando agimos dessa forma– não mais que isso– vamos procurar por outra coisa excitante que podemos e temos mais chance de fazer bem, devendo escolhê-la também — mesmo que pareça não ter conexão com nada — devemos escolhê-la porque a nossa animação diz que existe alguma conexão sim.
Assim, quando começamos a agir dessa forma e entrar nesse “padrão”, estamos nos sensibilizando à ideia de excitamento e nos tornamos mais “sensitivos” ao conceito daquilo que nos excita mais e daquilo que não nos anima muito e dessa forma não criaremos “tantos pontos para considerar” antes de simplesmente desejarmos agir por algo que nos excita mais. E não é só por isso, mas também porque começamos a entender melhor o princípio de que o excitamento é um “kit” que “se auto contém” em seu próprio mecanismo de direção. Toda vez que agimos pelo nosso excitamento com a nossa melhor capacidade, começamos a experienciar sincronisticamente que aquela coisa excitante que estamos fazendo na verdade contém todas as coisas que nós realmente precisamos considerar e o que não estiver ali, não precisaremos considerar. É um “kit autocontido” que sempre perpetua “mais disso”, ou seja, “mais excitamento” , além de trazer consigo as coisas que realmente são importantes para considerarmos no processo de continuar a expandir o nosso excitamento. Assim, o que não vem com ele, não faz parte do “kit” e dessa forma não vale nada à pena gastar tempo de nossa vida com isso.
Você gostaria de viver assim? Então Bashar certamente tocou-lhe.
É isso o que você quer. É isso o que queremos.
Queremos essa paixão. Queremos essa vibração. Queremos entender o excitamento, ou que “traduzimos” por este sentimento, este amor, esta paixão: são a vibração do nosso EU natural, a forma que criamos verdadeiramente. É por isso que se torna um “farol” para ser seguido: estamos na verdade indo de encontro a nós mesmos, nos tornando cada vez mais o que somos, toda vez que estivermos querendo dar mais um passo com excitamento, indo encontrar logo mais uma situação que contém a maior parte dele todo misturado com outras coisas que não fazem parte desse excitamento. Porém, se essas coisas surgirem, não devemos negá-las,mas reconhecer que estão lá por alguma razão e esta pode ser a de entendermos quais informações podemos pegar para nós ao processá-las, e que podem nos dizer mais sobre quem somos, de forma que a partir desse maior entendimento possamos agir mais — todo dia, todo momento — em mais excitamento.
Bashar garante a todos nós que é assim que a vida funciona e como ela se torna uma explosão estática de excitamento e sincronicidade, quanto mais acreditemos e confiemos nisso, quanto mais vivenciemos isso.Poderemos vivenciar que é assim, pois a vida se prova para nós, mas teremos que dar o primeiro passo.
Vamos lembrar: a ordem é primeiro acreditar e depois ver (não é ver para crer). E essa crença não tem que ser “infundada”, pois entenderemos que o que Bashar fala aqui é pura e simples Física: o que oferecemos é o que recebemos.
Quanto mais demonstrarmos ao Universo com nosso comportamento que desejamos acreditar naquilo que nos excita mais, ou seja, naquilo que somos, ao demonstrarmos com as nossas ações, o Universo refletirá cada vez mais excitamento de volta para nós.
Porém eis o aspecto “polarizado” dessa questão: quando agimos com alegria, não devemos assumir nenhuma expectativa de ver algo fora de nós mudar , embora as coisas possam e venham a mudar, muitas vezes muito rápido, pois quando mudamos nossa vibração o exterior também muda. No entanto, se não mudar imediatamente, não devemos assumir que fizemos “algo errado”, não devemos assumir que não estamos vendo a “representação” do nosso excitamento.
Devemos entender que cada coisinha na realidade física, cada coisinha na situação ou circunstância tem duplo sentido, e são todas “escoras neutras” que não contêm nenhum significado em si. Assim, quando sabemos que estamos indo atrás da nossa alegria, poderemos ainda ver o mesmíssimo cenário em volta a se manifestar. Mas a diferença ou o que vai fazer com que saibamos a diferença é quando respondemos diferentemente a isso. É isso que nos faz saber que mudamos e que vai fazer com que saibamos que nossa realidade realmente mudou, sem importar a forma com que esteja aparecendo para nós, pois só receberemos os efeitos positivos disso.
Não interessa tampouco as intenções de outrem nesse cenário, mesmo sendo a nosso respeito, pois os efeitos que receberemos serão sempre os mesmos que oferecemos.
Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.