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Darryl Anka — A Arte da Canalização– workshop pt 7

Agora, antes de irmos para o primeiro exercício que eu mesmo conduzirei, vamos tomar alguns minutinhos só para checar se há alguma pergunta específica que queiram fazer para mim, em termos de explorarmos mais o conceito todo de canalização, ou alguma coisa sobre a qual se sintam inseguros e queiram conversar, rapidamente? Ou algo que precisem perguntar, antes de prosseguirmos?

“Eu fico pensando se é pratica ou se é válido que precisemos de exercícios para meditação como Bashar diz, que não estamos no melhor de nossa habilidade ou não entendemos com o melhor da nossa capacidade… bem eu espero fazer o melhor que posso e para ajudar-me a entender…” Ah, sim, você vai..pois a primeria coisa que acontece em termos de canalização , especialmente este tipo que Bashar faz é que não só você escuta a tradução das palavras, mas na verdade também está recebendo energia para corresponder à frequência, já que é o que esperam que você faça. O sentimento que você obtém dele é  a energia que você tem que corresponder para se tornar parecido com o que imagina que ele seja, pois se você corresponder àquele estado, você terá tudo o que precisa da exata forma como precisa. E isso não significa ainda que você não possa sair do meio de alguma confusão, mas a ideia é que vai estar “plantado ” dentro de você, enquanto estiver fazendo o melhor que pode, o seguinte: tudo estará retido e virá à tona quando for preciso. É uma coisa sobre a qual não precisa se preocupar.

Você está aqui e pode-se supor que qualquer desejo que apresentar ou em que prestar a atenção, você receberá o que precisa, e se precisar receber o resto do que pedir mais tarde, você receberá como um benefíco e se quiser, pode jogar de novo, vai praticando e então deseja novamente…é como tocar piano: você melhora quando prossegue e nunca sabe se aprendeu tudo.

“Quando você sai do seu estado de ser  (quando Bashar fala), como absorve a informação?” Eu recebo a informação como um entendimento telepático e direto sobre um conceito, não especifica ou  necessariamente em palavras. Para mim, parece um devaneio ou que estou “sonhando acordado”, da mesma forma quando nos concentramos em um devaneio e temos uma imagem dele. Algumas vezes eu tenho imagens ou fotografias abstratas do que está sendo falado, que representa uma “simbologia’. Então imagine algo como você se concentrar tão fortemente naquela experiência de devaneio, e alguém entra no lugar onde você está, estala os dedo, grita “olá”, e você simplesmente não ouve nada — para mim é algo assim que acontece. Mas eu fico com a “essência” dos conceitos que são tratados. Um bom exemplo disso é o seguinte: uma vez Bashar estava falando sobre 3 assuntos diferentes, que levou  meia hora (do tempo total de 1 hora) e eu recebi uma “imagem” da outra meia hora– que foi uma imagem arquetípica — que era  Benjamim Franklin com a pipa, a chave e a eletricidade. E os 3 assuntos foram: a ideia de liberdade de espírito, todo o conceito de “eletricidade” e o conceito de “conhecimento” como sendo representado pela chave. Esse único símbolo me fez compreender telepaticamente todos os princípios subjacentes a essas 3 conversas que levaram meia hora, mas em meio segundo aquele símbolo disse tudo que eu precisava, eu o entendi e não tive que prestar atenção nas conversas todas. Então é assim que é a minha experiência, ou seja, uma ideia.

“Então todos anos de sabedoria aqui, em parte,  se tornam sua sabedoria também?” Sim, em qualquer que seja o grau de informação, minha esposa vai procurar extrair  ou acessar o que foi dito…porque algumas vezes eu posso perder algumas partes, posso não prestar atenção nisso ou naquilo ou posso não perceber que pode ter havido algo que eu poderia ter experienciado em relação a ele, ou que possa aplicar em alguma outra situação…um exemplo patente de que eu posso perder algumas informações é a ideia dele de que “se voce estiver seguindo o seu excitamento, tirará vantagem de cada oportunidade mínima que existir em sua realidade e agirá sobre ela, oportunidade esta que será representativa do seu excitamento”. Algum tempo atrás estávamos tentando propagar a ideia ou o projeto de dar a conhecer às pessoas que essa ideia — seguir seu excitamento –existia. Sabe, fizemos tudo o que pensamos  para divulgá-la, até que um amigo disse: por quê não colocam um anúncio no jornal? Estupidamente simples é óbvio, tão simples!E não tínhamos prestado atenção nisso. Mas disso tiramos a nossa resposta….foi a única coisa de que tiramos a resposta, então, a conclusão é que eu posso deixar passar.

“Minha pergunta é sobre responsabilidade. Na época em que eu trabalhava atendendo pessoas tudo se dava como uma conversação livre, e quando terminávamos, eu não sabia como funcionava, ou seja, quando eu estava com a pessoa era como se estivesse sob um tipo de hipnose em que tinha as informações que deveria saber e dizia as coisas que deveria dizer… então eu queria saber se isso é algum tipo de canalização.” Sim, é. E quanto ao aspecto da responsabilidade, você tem sempre que se certificar de que não está assumindo a responsabilidade pelas pessoas em termos de dar a elas o que você acha que deveriam saber, mas na verdade está a  observar os “sinais” que lhe possibilite estar certo de que deu “permissão” para vir a elas certas coisas, ou seja, para ajudar que elas as encontrem.  Embora, nesse sentido, muitas vezes, você pode até obscurecer as coisas ao dar a alguma pessoa uma informação que você possa achar a ajudaria, acreditando que ela deveria saber, e por isso então você deve lhe dizer: isso não pode acontecer. Você deve ter real discernimento em relação à possibilidade de estar assumindo a responsabilidade POR alguém ao invés de estar agindo com responsabilidade PERANTE alguém, pois você estará dando informações. No entanto, de alguma maneira,  o que Bashar faz quando explica que ao ter aquelas conversas conosco, ele deve se impor como um bloco e então automaticamente você –canalizador –não tem que pensar se está passando por cima da pessoa, se é algo que ele não poderia  dizer ou que poderia soar como uma interferência ou um derramamento de informações sob alguma forma de que não gostaríamos. Ele não sabe as informações que dará, ele as bloqueia intencionalmente e você não tem como chacoalhá-lo para saber do que se trata. Ele está sempre checando para ter certeza se você realmente lhe deu permissão– permissão de verdade — para que ele lhe diga certas coisas que possam ser vistas como você assumindo a responsabilidade por aquilo que lhe compete, pelas descobertas que você mesmo poderia fazer. Então é uma área muito tênue, sobre a qual você deve estar muito consciente em cada momento. E sim, você pode experienciar isso como uma forma de canalização.

“Ah sim, a única forma que eu vi para fazer o mesmo foi acreditar na informação em si, pois era tudo o que eu conseguia.” Ah sim, algumas vezes você pode fazer isso, mas em outras, a informação lhe é dada com o propósito de ser entregue à pessoa,  no mínimo  vai sugerir  que possa ser algo em que ela deva pensar, considerar, ou que deveria ir por um caminho, deveria considerar sob determinada forma. Você também pode partir da premissa de que se estiver tendo algum tipo de dificuldade em discernir, então fará uma “declaração” do tipo ” eu não receberei nenhuma informação, prometo que não receberei nehuma informação até, pelo menos, ter a certeza de que a tenho mesmo”. Você faz de si o mesmo “bloco” como o fez Bashar, e então se receber alguma informação, terá pelo menos a certeza de que será tranquilo se a mencionar, mas isso se você não colocar expectativas naquilo em que deveria prestar atenção.Portanto, também envolve a ideia de assumir a responsabilidade por ter alguém ouvindo o que você vai dizer, e então poderá dizer: “ok, de agora em diante eu saberei se tiver alguma coisa”, e lhe será tranquilo dizer “sabe, isso passou pela minha cabeça agora, o que você acha?”. Se considerar assim, realmente deixará para a pessoa decidir se aquela informação era a que ela esperava e passará a assumir a responsabilidade só por você mesmo e  as pessoas poderão ser responsáveis por si mesmas.

Sim, porque eu chegava em casa tarde da noite e pensava: de onde você tirou aquilo????”Sim você não se lembra. Todos nós já canalizamos. TODOS NÓS JÁ CANALIZAMOS.

Essa aula tem o simples propósito de acrescentar algumas perspectivas, alguns focos, de várias formas, e como ele disse, tem o intuito de deixar vocês saberem que já fazem isso, pois em muitos casos eu descobri que as pessoas só têm que ser lembradas que já fazem isso, têm que ser lembradas de momentos da vida delas em que fizeram isso e de verdade, tudo o que têm de fazer é voltar àquele estado. Então tudo que vou lhes dizer hoje, tudo o que Bashar vai lhe propor como exercícios tem, na verdade, esse propósito: fazer com que vocês se deixem ficar bem e fazer lhes lembrar-se de que, quando o fizerem, é o seu estado natural e que é tudo o que terão de fazer, para o que tiverem de enfrentar.

Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.

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