Abraham fala sobre Vegetarianismo e Direitos dos Animais

Estava ouvindo ontem o que Abraham tem a dizer sobre Vegetarianismo e Direitos dos Animais (anexei abaixo, para os ouvintes de Inglês apenas, pois não tem legendas) e quero compartilhar aqui algumas afirmações deles que me pareceram crucias em relação a essa opção de vida, principalmente quanto aos motivos dessa escolha.

Há 4 meses me tornei vegetariana e tenho tido muitas dificuldades em seguir em frente com tal opção, principalemnte porque me pareceu muito difícil ter uma “vida social” aqui no Brasil, dada as parcas opções de restaurantes e bares que oferecem um cardápio vegetariano aos seus clientes, mas também pelo fato de eu gostar muito de certos tipos de carnes (peixe e frango) e ter tido uma grande carência de vitamina B12, que está sendo resolvida através de suplementos vitamínicos diários.

A razão da minha escolha em seguir uma dieta vegetariana deveu-se  exatamente ao grande amor que sinto pelos animais, nada além disso. Até porque acredito que uma dieta é saudável se a pessoa acredita que está consumindo alimentos saudáveis que lhe fazem bem, ou seja, uma dieta saudável, sob o meu ponto de vista, é mais uma questão de “cabeça” do que do seguimento de uma “dieta” propriamente dita.

Como tenho tido essas dificuldades que mencionei inclusive no âmbito familiar, pois minha família é muito festeira e grande consumidora de carne animal, procurei saber o que Abraham pensa a respeito.

E voilá o que descobri e agora compartilho….

A questão colocada a Abraham foi se é realmente “nobre” os Seres Humanos deixarem de consumir carne em respeito aos seus “amigos animais” (o que é exatamente a minha questão).

O primeiro ponto nessa questão abrangente que Abraham aborda é o fato de que quando estamos fora do nosso vórtice, não importa muito aquilo que comemos, pois não iremos mesmo prosperar. Quando, por outro lado, nos mantemos no nosso vórtice, não importa o que comemos, iremos prosperar. É uma questão de vibração, não é o que comemos que nos afasta do nosso Bem-Estar, mas é o que pensamos, é a discrepância vibracional em que nos colocamos que nos faz sair do nosso Bem-Estar. Nunca haveremos de ouvir Abraham dizer que o nosso Bem-Estar  é determinado pelo que comemos, mas sim pelo que pensamos quando comemos o que comemos, ou seja, pelo nosso alinhamento vibracional, por estarmos centrados no nosso vórtice. Quando estamos ali, somos sempre inspirados a fazermos o que é de melhor para nós e tudo pode ser.

Uma das coisas mais agradáveis para Abraham em relação ao nosso ambiente, além da comida, a que todos temos acesso (em menor ou maior grau) é a variedade de ingredientes ou componentes que  o nosso corpo físico, que é uma “indústria química”, praticamente, pode processar a partir daquilo que comemos. Assim, é possível apresentar a qualquer um uma dieta variada que as células do seu corpo saberão o que fazer efetivamente com aquilo, e a “discórdia” que acontece em alguns sistemas físicos não se deve ao fato de as células não estarem trabalhando bem, nem ao tipo de comida que é ingerida, mas às coisas com as quais nos preocupamos ou em que pensamos e que nos colocam em uma posição de não-alinhamento. Assim, simplesmente  não permitimos que nossas células funcionem da forma que tão bem sabem fazer.

Abraham enfatiza: são as nossas resistências que nos causam doenças e decadência.

O segundo ponto voltado mais especificamente para a questão acima, tal como abordado por Abraham, explica que todos nós temos nossas preferências pessoais e a partir da nossa exposição à vida, tiramos nossas próprias conclusões acerca do que queremos ou não. O importante é entendermos que viemos de uma diversidade e temos à nossa disposição essa diversidade. Não nascemos todos com idênticas intenções, mas viemos ao mundo pretendendo desfrutar dessa variedade para o equilíbrio maior que é tão importante. Assim, a partir das nossas experiências pessoais, colocamos nossas próprias preferências dentro do nosso vortice de criaçãoe e a sequência dessas preferências muito pessoais não são idênticas a dos outros.

Assim, existem todas essas coisas diferentes que nós individualmente colocamos em nossa realidade vibracional, e não é a igualdade entre elas o que se torna necessário para que  haja a prosperidade em âmbito global, mas é o fato de que nós enquanto indivíduos não conseguimos resistir àquilo que trazemos para o nosso vórtice. Ou seja, não temos que encontrar um livro específico — embora muitas pessoas quisessem escrevê-lo —  melhor dizendo, nunca encontraremos um livro que ensine a cada um o que melhor fazer com a sua vida.

Não se trata de opções, não se trata do que comemos, não se trata de ingredientes ou nutrientes de uma comida ou outra, mas se trata do alinhamento com aquilo que somos. Se trata da dissonância vibracional ou da sua ausência que faz com que um indivíduo prospere, como vemos à nossa volta.

O terceiro ponto aborda a questão nuclear (de onde se estendeu as outras) de comer ou não animais. Abraham revela que eles mesmos sempre se colocam em uma “saia justa”, toda vez que têm que falar sobre esse assunto…

Existem mesmo muitas pessoas extremamente preocupadas com o fato de se comer ou não carne animal e com o próprio tratamento dado aos animais para que se consuma a sua carne (e eu me colocava entre elas, especialmente na segunda assertiva).

O que Abraham nos explica é que todos os animais de nosso planeta vêm com um entendimento maior acerca do seu papel no mundo, e não só eles entendem onde se adequam em toda a cadeia, mas vêm querendo participar desse processo. Assim, muitos dos animais criados para consumo humano não teriam a oportunidade de estar aqui nessa forma física se não fosse esse  consumo. Pessoas (como eu) ficam muito infelizes a respeito do tratamento dado esses animais, mas Abraham ensina que o que estamos na verdade dizendo para aquela vaca, aquela galinha, aquele porco ou aquele salmão quando ficamos tão tristes por sua condição é “eu preferiria que você não tivesse tido essa experiência de vida física que terminou dessa forma”. E para Abraham, a razão de sermos tão enfáticos dessa forma a respeito dos animais é o fato de sermos da mesma forma enfáticos a respeito da nossa própria experiência de vida.

Muitas pessoas perderam sua conexão com o que realmente são e não amam a vida. É preciso que paremos de criar questões que não existem na realidade pois não estamos vivendo nossa vida — ou vivendo a aventura da vida —  quando fazemos isso.

Abraham explica que a consciência de qualquer animal se desprende quando no momento de sua morte, pois não há razão de ele ficar ali e “sofrer” uma crise. O sofrimento durante a morte e a própria morte em si são um construto humano.

Não há morte, ensina Abraham e por isso os animais não a temem, pois sua consciência se desprende rapidamente em um momento qualquer de crise, assim como pode retornar rapidamente quando a crise cessa. Todos os animais adoram a vida e acham que o limite da vida é particularmente delicioso de se viver.

Assim, só os Seres Humanos que estão fora de seu próprio vórtice (eu inclusa) desenvolvem aquelas ideias mirabolantes sobre tudo isso.

Estou parando para pensar em tudo isso com mais respeito por mim mesma.

Tradução e comentários meus, Flávia Criss, em Abr/2010.

9 comentários

  1. ADOREI!!! Mto bom. Incrível como percebo minhas limitações através dos textos de Abraham. Obrigada Flávia. O texto é esclarecedor e fornece subsídios para podermos analisar nossas opções.
    Bjoo

  2. Olá ,Flavia
    Realmente esse é um assunto que me incomoda.Uma vez lá no sítio, mataram uma vaca e no lugar desse sacrifício que ficou com sangue as outras vacas vieram e ficaram naquele lugar mugindo por um bom tempo.Mto triste, mas eu concordo que este sentimento de tristeza acabe prejudicando mais ainda a situação.Os índios tb pensam que é missão dos animais nos servir de alimento. Mas o artigo tá ótimo.Gostei bastante. bj
    malu

    1. É um assunto meio delicado mesmo, né Malu? Mas muito interessante essa visão dos índios, não sabia disso não…acho que a forma como nos sentimos em relação às coisas é o que conta, não é mesmo?
      Um beijo para você e obrigada pelo comentário.

  3. Humm!!Não sei como me sinto em relação a isto…talvez a melhor decrição seja confusa…Os animais demonstram sofrimento com maus tratos e com a possivel morte advinda deles… choram, procuram se defender e defender seus semelhantes e filhotes…Então como fariam isto se a consciencia não estivesse presente neles neste momento? Morei uma época próxima de um matadouro e escutava os bois que estavam na fila em um lamento horrivel…! Gostaria de crer nisto mas não consigo…Algo ainda não me alivia a alma em relação a como os animais são tratados neste nosso planeta!

    1. Thereza, eu concordo com você, é patente o sofrimento dos animais com os maus tratos. Mas o que entendo com Abraham é que eles não ficam na situação de sofrimento por muito tempo, pois sua consciência desprende-se logo para retornar à Fonte quando a ameaça se torna fatal.
      Eu entendo muito bem seu sentimento e particularmente, estou fazendo o meu melhor para acreditar nisso.
      Um abraço e agradeço seu comentário.

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