Uma pergunta da platéia a Abraham, em um dos wokshops, coincidiu com um questionamento que tinha há muito tempo e que finalmente foi melhor dirigido pelo querido grupo de consciências.
Espero que ao compartilhá-lo neste Post esteja contribuindo para esclarecer sua dúvida também, se por ventura houver.
Como fazemos para aplicar os ensinamentos de Abraham às tarefas do dia-a-dia, em casa, por exemplo?
Abraham esclarece, dizendo que isso se dá ao fazermo-nos perguntas e as respondermos, por exemplo: o que eu quero e porquê?Eu quero as coisas feitas em casa. Por quê? Porque eu gosto de viver na organização. Gosto de estar à frente das coisas. Gosto de me sentir produtiva, gosto quando as coisas vão bem. Gosto de viver na ordem e gosto quando as coisas fluem direitinho. Gosto do sentimento de alinhamento que tenho em virtude disso.
Com essas afirmações, conseguimos que a energia aja primeiro. E com esse alinhamento, nos sentimos no lugar certo, afinados e ligados no resultado que queremos. E a partir desse alinhamento, as pessoas ou as ideias acerca da nossa própria atividade vão acontecer no tempo correto.
Precisamos gastar um tempinho todo dia para entrarmos em alinhamento, antes de tudo o que formos fazer, para visualizarmos os resultados que queremos — e a melhor forma de fazermos isso é encontrarmos dentro de nós aquele lugarzinho em que nos sentimos melhor, em que podemos sentir o que queremos. Essa seria a descrição do vórtice, dessa aglomeração vibracional de todas as coisas que pedimos até então, e quando sentimos a força desse vórtice… percebemos que nosso trabalho é entrarmos nele!
Nosso trabalho todo se resume a ficarmos nas proximidades desse vórtice, assim qualquer história que criarmos e que nos coloque nessas proximidades serão bem vindas.
Como é esse sentimento de me sentir fabulosamente abastado? Como é esse sentimento de me sentir absolutamente seguro financeiramente?
Não só devemos responder a tais perguntas, mas “vestirmos” nosso espírito com tais sentimentos tão maravilhosos, que nos fazem sentir tão bem, pois é tão bom e tão maravilhoso poder tomar as decisões em relação ao que estamos fazendo, decisões essas que não são baseadas “em quanto custa”, mas unicamente no fato de querermos participar de alguma coisa! E as perguntas certeiras a nos fazer seriam:
Como é esse sentimento de me sentir vivo em meu corpo? Como é esse sentimento de me sentir alerta? Como é esse sentimento de me sentir esfuziante, empolgado, qual é o sentimento da paixão? Qual foi a última vez em que me senti apaixonado? Como é esse sentimento? Como é se paixonar? Como é o sentimento de “sentir-se bem”? Como é acordar ou deitar em minha cama e saber que tudo está bem, de sentir essencialmente esse tecido sobre mim e saber que tudo está bem?
Temos realmente que trabalhar esses sentimentos, essas sensações em nós….Abraham recomenda que nos concentremos nas coisas que não têm preço, nessas sensações que nao têm preço e que são magníficas…este é o nosso trabalho.
É da seguinte forma que as coisas se desenvolvem:
Primeiro passo: As coisas acontecem. E Abraham nos certifica disso: as coisas acontecem sim!!!!!Nunca nos dirão que o primeiro passo é o nosso trabalho….porque não é! Não precisamos fazer esforço nenhum para garantir o primeiro passo. Segundo Abraham, as pessoas gostam de agir feito babacas. O primeiro passo já acontece automaticamente!!!! As coisas acontecem, e não precisamos agir para que isso assim seja. O primeiro passo na verdade acontece com cada um de nós.
Segundo passo: É o trabalho da Fonte. É o que acontece por nós, o que é feito pela Fonte, o que é escrito por ela.
Terceiro passo: É o nosso trabalho. Nosso trabalho é encontrar o nosso Lugar de Perfeita Paz, nosso trabalho é nos sentirmos bem, nosso trabalho é procurar os aspectos positivos, nosso trabalho é entrarmos na excitação da apreciação, nosso trabalho é encontrar um pensamento que nos faça sentir melhor, nosso trabalho é alcançar um sentimento de alívio, nosso trabalho é “Olha eu aqui! Eu posso ir a favor ou contra a maré! Olha eu aqui! Esse é o meu trabalho!” Serei otimista ou pessimista? Vou piorar ou melhorar a situação? Vou adicionar ou subtrair problemas? Vou jogar gasolina no fogo e piorar tudo ou vou jogar água no fogo e extinguí-lo? Serei uma pessoa que ama ou a que odeia? Serei uma pessoa que só reclama ou a que agradece? Vou brilhar ou me esconder? Vou amplificar os aspectos positivos em mim e nos outros ou vou amplificar os aspectos negativos?
É só uma questão de escolhas e fáceis, realmente, que representam 100% do nosso trabalho.
Se trata basicamente de contarmos uma história que nos faça sentir melhores do que antes e deixarmos que ela seja a história ativa em nossa vida a partir daquele momento.
Por exemplo, se alguém estiver nos irritando, vamos refazer essa história e contar uma que nos faça sentir bem. Pode ser difícil contar uma história melhor, mas esse seria um ótimo momento para isso. Mas não devemos só deixá-la assim não…quando nos afastarmos daquela situação e estivermos já nos sentindo melhor, precisamos voltar a ela, embelezá-la, “cimentando-nos” na nova posição que nos faz sentir bem e antes que percebamos, nunca mais voltaremos àquelas histórias que nos faziam sentir mal. E o que eram antes sentimentos de medo e de desconforto, tornam-se leves e fáceis de levar. E se voltarmos a nos sentir daquela forma, é porque se tratará de algo muito importante, ao que estaremos em grande contradição.
E a história deverá recomeçar….
Tradução e comentário meus, Flávia Criss em Abr/2010.
Estou tendo acesso há poucos dias, e estou super interessada em ler todos os conteúdos. Encantada com tantas informações positivas.
Muito bom. Boa forma de reeducação. Forte abraço.