Inteligência

Pense por  um momento em alguma coisa que esteja querendo obter  ou algum sonho que queira realizar. Talvez seja um carro, uma casa, um diploma. Ou uma viagem ou passeio. Pode ser que queira um companheiro ou companheira.  Ou  talvez queira sentir bem-estar,  paz de espírito, relaxamento, algum tipo de prazer. Ou coisas mais imediatas, talvez sinta sede e queira beber água ou outro  líquido.  Pode ser  também que o que você deseja é expandir alguma capacidade,  como aprender, lembrar ou decidir.
Temos vários nomes para essas coisas:Plano Sonho Objetivo Meta Intenção Intento Propósito Desejo Aspiração Anseio Necessidade Resolução Intuito Projeto Querer
O que todas essas palavras tem em comum é que há um estado ou situação atual e um outro estado pretendido, e há uma diferença entre eles:A palavra estado,  neste contexto,   refere-se às condições gerais de uma pessoa e sua vida,
envolvendo o que ela sabe, o que ela tem e o que está vivenciando em um momento, em termos físicos, mentais e emocionais.
Uma vez que há uma diferença entre o estado atual e o estado pretendido, a pessoa vai então agir para reduzir a diferença. Se ela quer um diploma, vai se matricular em uma escola ou preparar-se   para   um  processo   de   seleção.   Se   está   com  sede,   vai   se  mobilizar   para   saciá-la.   Se   está pretendendo melhorar sua capacidade de aprender, vai estudar e praticar alguma técnica que reduza a diferença entre sua capacidade de aprender atual e a desejada. Ou seja, a pessoa vai executar uma série de comportamentos para reduzir a diferença entre o que pretende e o estado atual.
Entendemos como inteligência a capacidade de um ser de (Pinker, 1998):
– escolher um ou mais objetivos
– avaliar o estado atual para saber como ele difere dos objetivos
– por em prática uma série de comportamentos para reduzir a diferença, baseadas em
conhecimentos e recursos disponíveis

Mas existe mesmo algo chamado “inteligência”?

As coisas que existem concretamente podem ser percebidas através dos sentidos. Por exemplo, “tangerina” é o nome de algo que se pode ver, pegar e sentir o gosto. E quanto à inteligência, você já viu uma? Já pegou em alguma? Já sentiu o gosto de uma inteligência?
Na verdade, inteligência é uma palavra para descrever classes ou padrões de comportamentos  direcionados a objetivos. Os comportamentos que elaboro para matar a minha sede são inteligentes. Os   comportamentos  que   aplico para   aprender  um  assunto  são  também  inteligentes.  A  indução matemática é um comportamento inteligente padronizado, que serve para resolver certos tipos de problemas. Você neste momento está aplicando um padrão de comportamento inteligente para ler este texto.
Podemos então afirmar que:
TODO COMPORTAMENTO HUMANO VISA UM OBJETIVO… OU MAIS”
Agora   imagine  que   exista  um  ser   inteligente que  não  tenha  um objetivo  sequer;  não há qualquer pretensão de que algo seja diferente, em si mesmo ou no mundo. Não está com sede, não quer  assistir  TV nem  ler  um  livro,  não quer  aprender  coisa alguma ou melhorar.  Ele vai   ficar estático, certo? Por isto, podemos afirmar que
“UM SER HUMANO SÓ AGE QUANDO TEM UM OBJETIVO… OU MAIS”

Isto não é lá grande novidade: Aristóteles, nascido em 384 a.c., já dizia que “a mente sempre faz o que faz em benefício de algo, este algo sendo o fim em si mesmo” (citado em Dilts, 1998)


Retirado de Como Expandir Sua Inteligência. Apostila motivacional.p. 5

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