Feliz Natal e seja feliz sempre

Por favor, vamos fazer um pacto neste Natal?

Não nos deixaremos bombardear com o espírito consumista que envolve o Natal, muito menos com o espírito “explorador” que acomete os “agregados” e pessoas da nossa família por ocasião desta data, ok?

Sogras, tios, tias, primos, primas, mães e pais de filhos ausentes adoram se utilizar dessa época para instilar-nos a culpa por não termos sido bons (do que jeito que eles esperam que sejamos bons, isto é, bom para eles!), não termos estado lá os paparicando, correndo para lá e para cá para fazer suas vontades e ouvir suas lamúrias.

Não nos sujeitemos às chantagens de sempre! Papai Noel (que todo ano vem nos julgar se fomos bons ou maus – para quem? ) não existe!

Vamos raciocinar juntos, a fim de que a culpa não se instaure em nós, nessa época fatídica em que a síndrome do bonzinho pode nos acometer, que tal?

Primeiro ponto, o Natal é só uma data comercial, não significa de forma nenhuma a comemoração do nascimento de Jesus (se você for uma pessoa religiosa, ligada às tradições cristãs, esse é um ótimo ponto). Veja lá na New Catholic Encyclopedia que a maioria dos peritos bíblicos concordam que o nascimento de Cristo foi designado para coincidir com a data do solstício de inverno – ou seja, dia 25 de Dezembro, no calendário Juliano  – porque nesse período o sol retornaria aos céus setentrionais e os devotos pagãos do deus persa Mitra (que representa a Luz e tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos, por volta do século 2)  celebravam o dies natalis Solis Invicti (ou o Festival do Sol Invicto) com a maior festa, cultos em prol dos deuses  e troca de presentes. Nada disso, não é coincidência não!

Vamos ficar espertos, porque da próxima vez que ouvirmos alguém nos dizer que o “verdadeiro significado do Natal”  é comemorar o nascimento de alguém que veio ao mundo nos ensinar que vida é sofrimento, que dinheiro ou riqueza é sinônimo de “falha moral” e que o bem é sacrificar sua própria vida em prol de outrem, rejeitemos o sentimento de culpa – ninguém o merece! E rejeitemos também o papel de bonzinho que está nos rodeando. Sejamos bons para nós, que seremos bons para os outros, pela Lei da Afinidade (ou Lei da Atração). Nada de se fazer de “muleta” para os outros, ok? Cada um tem a capacidade de sustentar o seu próprio “peso” ou “leveza” (dependendo de como quiser ver) e de ser responsável por suas escolhas na vida. Escolheu mal e está sozinho? Não tem problema nenhum, é só mudar de opção que nesse exato minuto as coisas começam a mudar para você.

Vamos entender que “bondade” não tem nada a ver com “submissão”, ou “fazer o que os outros querem”, ok? Combinado?

Ótimo, partimos para o segundo ponto: por todos os lados, nessa época,  exalta-se o “espírito do Natal” que deve ser propagado  como a bondade, fraternidade , generosidade, amor, etc etc. Sim, com certeza todos são sentimentos ou habilidades supremas do ser humano, mas  cujo ponto de partida e chegada deve ser um único sempre, inicialmente : nós mesmos.

Esquecemos de nós de novo, não? O “espírito do Natal” mandou você olhar sempre para o outro e se sacrificar por ele, não foi ? Pois é aí que mora o perigo da culpa e sua consequência mais comum, a síndrome do bonzinho.Vamos afastá-lo de uma vez por todas, nessa reflexão conjunta.

O Natal pode ser visto como uma época de renovação interior, época de presentearmo-nos com o que melhor temos para nós –  bondade, fraternidade, generosidade, amor, etc etc etc –  porque assim poderemos dar o que temos de melhor para os outros, entende? Não é egoísmo não. Se não temos essas qualidades em nós para dar aos outros, o que daremos ? Atrairemos para nós a falta dessas qualidades, cada vez mais, e tentaremos suprir essa carência com os “presentes” superficiais que o comércio nos empurra todos os anos.

Sejamos bons conosco. Perdoemos nossas faltas, entendamos nossos momentos em nossa evolução. Vamos nos dar paz, vamos nos tratar com amor e suavidade. Não julguemo-nos de forma alguma, mas procuremos abraçar-nos com compaixão e amizade.

Não vamos ceder ou conceder aos outros, simplesmente, porque é mais fácil. Vamos nos perdoar e nos amar, porque assim atrairemos para a nossa vida o perdão e o amor dos outros e do Universo.

Fiquemos com o mestre de Gasparetto, Calunga, neste momento, e a seguinte reflexão: se atraímos pessoas que nos ferem, é porque ainda nos ferimos. Por outro lado, se somos presenteados com a ajuda dos outros, é porque nos ajudamos, nos gostamos, nos tratamos muito bem.

Então, a época dos presentes já começou….Vamos já nos presentear com o que há de melhor, pessoal!

Feliz Natal e Feliz Você, sempre!

(Foto:Tuija2005)

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