O áudio anexado abaixo revela Abraham um tanto delicadamente irônico e brincalhão em relação à “cabeça-dura” que todos, por vezes, demonstramos ter em relação a algumas situações.
E é claro que o “calo do dinheiro” sempre está a doer em alguns de nós, e é nesse “calo” que Abraham vai “pegar” nesse trecho do workshop…Hilário, não pude deixar de traduzir!
Primeiro, eles começam a narrar uma historinha de Esther e Jerry Hicks, quando, em um verão de puro divertimento no Colorado, resolveram remar um barquinho no rio, correnteza abaixo. Não ocorreu a eles remarem correnteza acima, pois era óbvio que aquele rio tinha um rumo específico a seguir com eles, e os estava levando agradavelmente em seus braços….
O que Abraham quer frisar é que o “nosso rio pessoal” também tem um rumo específico a nos levar em que a correnteza é muito mais rápida…então só temos que nos deixar levar pelos braços dele, pois se não o fizermos, a contra-corrente nos aniquilará. Infelizmente, essa contra-corrente é o que criamos, muitas vezes.
Somos nós quem vivemos a nossa vida, fomos nós que tivemos a intenção de vir até ela, somos nós quem vivenciamos os contrastes, somos nós que damos importância ao rojão dos nossos desejos, somos nós quem fazemos a correnteza e quer queiramos ou não, somos nós quem a seguimos. Ou seja, tudo está sob o nosso controle!
Quando não nos sentimos bem, Abraham explica que é pelo fato de estarmos mantendo pensamentos que não estão de acordo com o que pedimos…é muito simples.
A forma pela qual nos seguramos e não nos deixamos ir a favor da correnteza funciona assim: pedimos mais dinheiro e então duvidamos de que ele virá.
Assim batemos no tambor vibracional : “não há dinheiro suficiente, não há dinheiro suficiente, não há dinheiro suficiente, não há dinheiro suficiente…eu quero mais dinheiro, mas não tenho dinheiro suficiente…eu não tenho dinheiro, mas quero mais dinheiro…não há dinheiro suficiente…eu não tenho dinheiro suficiente, eu não tenho dinheiro suficiente, eu não tenho dinheiro suficiente, mas eu quero mais dinheiro, mas não tenho dinheiro suficiente…eu não tenho dinheiro suficiente, eu não tenho dinheiro suficiente, eu não tenho dinheiro suficiente, mas eu quero mais dinheiro, mas não tenho dinheiro suficiente…eu não tenho dinheiro suficiente, eu não tenho dinheiro suficiente, eu não tenho dinheiro suficiente, mas eu quero mais dinheiro, mas não tenho dinheiro suficiente…todo mundo tem dinheiro, o vizinho tem dinheiro, eu quero mais dinheiro, mas eu não tenho dinheiro suficiente…não é justo…não é justo…não é justo. Odeio esse carro, odeio esse carro, odeio esse carro.”
Então o que acontece é que pedimos “mais dinheiro” e tem toda uma “herança rechonchuda” esperando para nos ser entregue através do nosso intermediário vibracional, porém continuamos pedindo, pedindo e pedindo…
Toda vez que vivenciamos situações em nossa vida que nos façam pedir alguma coisa, a Fonte de Energia que está em nós se torna essa coisa. Abraham quer mesmo que aprendamos isso, urgentemente: Quando pedimos alguma coisa, não só a recebemos, mas uma parte maior em nós se torna o que pedimos, e quando não deixamos que ela se torne o que pedimos, não nos sentimos bem. E essa é a história toda.
Nossas emoções também são muito importantes nesse processo todo, pois são os indicadores de como estamos indo em relação aos dois pontos de vantagem vibracionais que se resumem no seguinte: há essa parte maior em nós a que a Lei da Atração está respondendo continuamente…e há também o que pensamos no momento, ao que a Lei da Atração também está respondendo…qual seria a parte que a Lei da Atração responderia com mais força? A nossa parte eterna, que tem demonstrado uma intenção poderosa, há mais tempo do que o tempo que conhecemos ou a parte menor em nós?
É o que precisamos entender! Somos a energia da Fonte em corpos físicos e quando nos deixamos tornar o que somos…temos um poder indiscutível.
A experiência de vida física que vivenciamos nesse limiar, através dos contrastes , através da variedade de experiências que nos levam a outras conclusões é tão importante que a Fonte de Energia em nós a vê como sendo a versão do próprio limiar, ou seja, nós somos o limite dessa Fonte de Energia interior, nós somos aquilo que faz com que a nossa verdadeira parte oriunda da Fonte de Energia avance.
Mas o que geralmente fazemos?
Jogamos nosso barco no rio e com toda essa nossa força interior, fazemos meia volta e passamos a remar muito mesmo correnteza acima, remamos com toda a dedicação do mundo contra a corrente, tendo Abraham a nos dizer o tempo todo: vá a favor da correnteza!
Porém nunca prestamos atenção, nunca sequer paramos um pouco mais para pensar no que isso significa, pois assim fica parecendo que somos preguiçosos, já que todo mundo rema contra a corrente…Achamos que todos que remam contra a corrente ganham troféus, dinheiro por terem tentado tanto e essas são as pessoas que reverenciamos, não os preguiçosos. E não só adoramos o esforço sobre-humano de remarmos correnteza acima seguindo o modelo que nos ensinaram, mas também acreditamos que as nossas recompensas pós morte serão relacionadas ao grau de dificuldade que tivemos ao remarmos correnteza acima. Quanto mais sofrermos agora, melhor será mais tarde…
Da onde tiramos isso???? Como chegamos a essa conclusão????Abraham espanta-se o tempo todo com essa nossa imaginação.
Tornamos-nos pessoas tão miseráveis e infelizes mas quando chegamos ao plano Não Físico ressurgimos com a nossa pura energia positiva e então nos acontece o “salto quântico”. Não importa a dificuldades que passamos ao remarmos correnteza acima, quando experienciamos a morte física, esse abismo se fecha imediatamente.
Porém não precisamos “camelar” tanto para fechar esse abismo…não há morte, há somente vida, e vida, e vida e vida e vida!!!
Mas quando findamos nossa experiência nessa vida física, somos arrebatados e paramos de tocar aquele tambor pois tiramos a nossa atenção dessa realidade de tempo e espaço e removemos todos os nossos pensamentos a respeito da morte, do medo e preocupações. A partir dessa ausência de vibração resistente, toda a vida que “deveria ser” nos acontece…
Seria ótimo se pudéssemos nos tornar o que realmente somos ou queremos enquanto estivermos aqui!
Imaginem como seria delicioso estarmos nesse corpo físico afinados com a vibração da nossa maior expansão, afinados com o nosso Deus interior, com a parte mais pura do Ser de energia interior….
Ah, isso é possível!
Tradução e comentários meus, Flávia Criss em Abr/2010.