É claro que não existem dois tipos de energia: um que nos faz sentir bem e outro que nos faz sentir em baixa.
Mas, em cada pensamento que enviamos, existem vários graus de vibrações que nos fazem sentir bem e de vibrações que nos fazem sentir mal.
Vamos chamar-lhes energia positiva e energia negativa, embora as duas sejam a mesma coisa, só que vibrando de
forma diferente.
Cada vez em que pensamos numa coisa, estamos a liberar energia positiva ou negativa (sentimentos) na direção daquilo em que estamos a pensar e a fórmula nunca muda: ao pensar, sentimos; ao sentir, vibramos; ao vibrar, atraímos.
Depois, vivemos com os resultados.
Mas de que forma é que esses chamados resultados vêm realmente até nós? Qual é o processo que nos leva até aquilo em que estamos a pensar?
Nos seus tempos de juventude e imprudência, nunca experimentou um divertimento idiota e estúpido como dirigir bem perto da traseira de um caminhão? Cole a frente do seu carro à traseira de um caminhão grande e garanto-lhe que ficará com uma imagem aproximada! Pode tirar o pé do acelerador, encostar-se e relaxar-se e será sugado ao longo do percurso. A minha intenção não é sugerir–lhe um comportamento tão irracional, mas o
principio da atração funciona da mesma maneira.
Quando pensamos a sério em algo, acontecem duas coisas. Primeiro, dá-se a vibração que é posta em marcha pelo sentimento que o pensamento invoca (feliz, triste, etc.). Em segundo lugar, através das nossas emoções, ativam-se pequenos “pontos de pensamento” a que eu chamo de partículas. Assim que as partículas magnéticas são ativadas pelos nossos sentimentos, são instantaneamente programadas para magnetizar em função da forma como estamos a vibrar.
Quando pensamos numa coisa e pensamos nela mais um bocado, e falamos dela, e continuamos a matutar no assunto no dia seguinte, e no outro, e no outro ainda, em pouco tempo já existem tantos desses pensamentos com a mesma freqüência pairando ao nosso redor, que começam a juntar-se como bolas de massa.
Quanto mais pensamentos enviamos, maiores se tornam essas bolas até se transformarem em enormes cachos em expansão com um poder magnético enorme, suficientemente grande para formar turbilhões de energia magnética de poder avassalador, que pode ser de natureza positiva (feliz) ou negativa (triste).
Esses núcleos de poder, vórtices monumentais de energia magnética, atraem agora ao centro dos seus turbilhões toda e qualquer coisa com vibrações semelhantes – incluindo-o a si – o que acabará por fazer com que os acontecimentos tenham lugar. Sem dar por isso, você é sugado para o centro de um acontecimento que pôs em marcha com os seus pensamentos e sentimentos recorrentes. Pode ser a coisa em que estava concentrado, ou pode ser algo completamente diferente, mas constituído pelo mesmo tipo de vibrações.
Embora seja certo que podemos libertar sentimentos sem ser através de pensamentos, neste nosso exemplo foram os pensamentos repetidos que iniciaram sentimentos repetidos e que puseram a bola magnética a rolar.
O que é essencial recordar aqui é que quanto mais pensamos numa coisa, seja algo que desejamos nas nossas vidas ou algo que não queremos, mais depressa vamos magnetizá-la para a nossa experiência pessoal. Isso, em poucas palavras, é a Lei da Atração Universal:
“O que é igual é atraído a si próprio”.
O Poder Que Você É
Fomos criados numa sociedade que gera energia caótica há séculos sem conta, e somos inconscientemente sugados pela traseira de um número infinito de caminhões cujo destino está longe de ser o que pretendemos seguir.
Ninguém é vítima neste mundo, apenas emissor de energia; no nosso caso, pessoas que liberam essa energia na triste ignorância de que sempre tiveram o poder de criar as suas vidas e o seu mundo como muito bem entenderem. Em vez disso, devido à nossa incapacidade de compreender o fluxo da energia, tornamo-nos mestres na arte de criar por acidente.
Embora o processo que nos torna criadores intencionais seja extremamente simples, nem sempre é facil descobrí-lo, pois é um conceito que nos é demasiado estranho. A ideia de que nosso mundo é criado unicamente atraves dos sentimentos – sejam eles produto de pensamento ou de emoções recorrentes – parecerá certamente improvavel à primeira vista.
Perceber que sempre dispusemos do poder para criar dessa forma todas as vezes que quiséssemos, da forma que quiséssemos, pode com certeza ser pouco animador, e pode até custar-nos aceitá-lo… por um tempo.
Em todo o caso, a física é a física, o magnetismo é o magnetismo, e ambos nos dizem que “o que é igual é atraído a si próprio”. Quer se trate de uma nebulosa, de um buraco negro, ou de um ser humano atravessando a sua existencia física, é assim que as coisas acontecem.
Mas nós não temos de digerir tantas novidades sozinhos, pois não estamos sós nesta viagem.
Todos possuimos um parceiro que nos ama profundamente, com um conhecimento, uma beleza, e um poder incomensuraveis, o grande Eu Expandido, um Eu Interior/Exterior a que estamos irrevogavelmente ligados nesta viagem física, um Ente com apoio dedicado que nunca nos abandona e cuja orientação é tão tangível como as emoções que acabamos de sentir, essas preciosidades a que chamamos sentimentos, sentimentos, sentimentos, o gênio mágico de toda a criação.
Lynn Grabhorn, Com licença, sua vida está esperando. pp. 23-24. Tradução de João Francisco Carvalhais. Revisão de Flávia Criss, Mai/2010.