A preocupação não pode ser uma companhia de todos os dias

As pessoas não estão percebendo que seu estilo de vida cria sempre novas preocupações, não importando se aconteceu uma vitória ou uma derrota.

Na mesma prova, um jovem nadador foi campeão enquanto outro chegou em segundo lugar. Ótimo para o primeiro e azar do segundo. Um sofrerá e o outro celebrará naquela noite. Mas essa diferença de atitude prova­velmente vai durar só até o próximo final de semana.

Depois começam de novo as preocupações de ambos: “Será que vou conseguir melhorar meu resultado? E, se perder, o que será que vai acontecer com minha car­reira? Será que vou conseguir renovar meu contrato? Será que está valendo a pena tanto sacrifício para conseguir esses resultados?”

Lógico que, na maioria das vezes, é melhor ganhar que perder, mas não é possível viver tão preocupado com a vitória como muitas pessoas vivem hoje em dia.

Vivo no mundo dos livros e, portanto, tenho muitos amigos escritores. A maioria se martiriza porque nunca esteve na lista dos livros mais vendidos. Outros se tortu­ram porque estiveram na lista um dia e não estão mais, e outros porque ficaram lá poucas semanas. Na verdade, poucos escrevem seus livros com a confiança de que to­carão o coração de seus leitores.

As pessoas que estão sozinhas vivem preocupadas por­que estão sozinhas, da mesma maneira que a maioria que tem um companheiro vive angustiada com os problemas do relacionamento. Poucas vivem seu momento afetivo com a certeza de que estão vivendo o amor e aprendendo a amar.

Se deixar o medo ocupar seu coração, você nunca conseguirá celebrar de verdade uma vitória, porque no momento seguinte ao do bom resultado a insegurança lançará dúvidas em sua mente.

A palavra “medo” em inglês é fear, e algumas pessoas dizem que esse termo reúne as iniciais da expressão False Evidence Appearing Real. Ou seja, “Falsa evidência com apa­rência real”. A pessoa coloca na cabeça que algo vai dar errado e aí começa a procurar provas de que vai fracassar. E, à medida que dá energia e crédito a isso, a coisa se agiganta a ponto de parecer real.

Muitas vezes, uma simples frase com aparência de raciocínio lógico esconde a insegurança da pessoa.

O empresario que sente medo de ter um gerente competente ao seu lado diz: “Não temos dinheiro para contratá-lo”.

O rapaz que não se sente capaz de conquistar urna garota pode dizer: “Não estou a fim dela”.

Uma mulher que tem medo de sofrer em seus relacio­namentos pode dizer: “Prefiro ficar sozinha, pois os ho­mens não aceitam uma mulher de sucesso”.

Na verdade, camuflar a própria insegurança é a pior maneira de deixar o medo decidir a sua vida. É funda­mental perceber que esses medos existem apenas em sua mente.

Um colaborador competente fará a sua empresa deslanchar, – uma namorada sensacional dará a você a oportu­nidade de se realizar como homem,- e existem milhões de homens dispostos a um compromisso afetivo com uma mulher de sucesso.

Quando você reconhece a fragilidade de seu medo imaginário, ele desaparece, assim como a escuridão desa­parece quando se acende uma luz, ou como a angústia desaparece quando a pessoa faz uma oração.

Não deixe que suas inseguranças destruam sua vida. A angústia não pode impedir que seus sonhos floresçam. Sua inquietação não pode travar o avanço de seus projetos.

A sensação de solidão não pode ser uma barreira para fazê-lo deixar de enxergar quantas pessoas maravilhosas querem compartilhar a vida com você.

O medo não pode cortar a conexão com sua alma. Quando a alma não é ouvida, você fica doente. A preo­cupação, a angústia e a depressão acontecem quando você não respeita sua alma.

A insegurança nunca levou ninguém ao topo. Ao con­trário, ela sempre puxa o tapete de quem quer progredir. Portanto, não deixe que ela domine os seus pensamentos. Avance para seus objetivos com o coração aberto para seu propósito nesta vida!

Roberto Shinyashiki em A Coragem de Confiar.

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