Ainda vivemos um paradigma em que se torna necessário desenvolvermos sentimentos como dó e compaixão quando lidamos com vítimas de modo geral, ou com pessoas que sofreram abusos de alguma forma.
Neste Post, gostaria de trazer a explicação de Bashar sobre como podemos responder a tais circunstâncias com compaixão, que por si só não inclui a negatividade que jaz implícita nos sentimentos como dó e pena.
No entanto, a simpatia e a compaixão são sentimentos fortalecedores, enquanto que a pena e a dó são sentimentos enfraquecedores…vibracionalmente existe uma diferença grande.
O reconhecimento de qual é o sentimento que experienciamos é o primeiro passo para a sua mudança, se essa for a intenção…pois não podemos mudar as coisas que não conhecemos.
A reação à dor das pessoas — ou demonstrar compaixão a ela — é boa quando apenas nos sentamos junto a alguém, não tendo que as resgatarmos de seus sentimentos uma vez que essa atitude não é a compaixão.
A ideia não é retirar as pessoas do que estão sentindo, mas de estar com elas de uma forma verdadeira, de modo que se possa gentilmente guiá-las para um outro caminho de maneira apropriada.
Se nos precipitarmos contra seus sentimentos de maneira impetuosa, poderemos nos assustar por sentir o que elas sentem e por não querermos trazer tais sentimentos para a nossa realidade, o que significa dizer que estaremos, em verdade, nos enfraquecendo ao invés de estarmos criando as condições de sustentar aquelas pessoas em nosso abraço energético enquanto elas passam pelo que devem passar, gentilmente trazendo-as de volta à sua força própria, quando for o momento.
Flávia Criss, Dez/2010.
Foto: Obo Bobolina