O processo de criação é igual em todo o lado, seja no sistema de estrelas ou no mundo dos jeans de marca. Pense em algo que imbuiu de sentimento apropriado….o que cria a vibração apropriada… e isso aí vem.
Todo o pensamento positivo do mundo não fará qualquer diferença, nem se tornar uma boa pessoa com um coração generoso, nem rezar, nem visualizar e meditar até de madrugada, nem mesmo bater com a cabeça contra incontáveis paredes de pedra na tentativa fervorosa de capturar os sonhos de uma vida. Nada disso criará seja o que for, até lançarmos a vibração magnética que torne esses sonhos realidade atraves do nosso infalivel gênio mágico chamado “sentir”, essa autoridade eletromagnética de que são feitos os sonhos.
Há Apenas Dois Tipos
Pode-se pegar em qualquer dos livros já escritos sobre os sentimentos e as emoções, em qualquer palestra já proferida sobre os obscuros mistérios freudianos da mente, em qualquer grupo de aconselhamento que alguma vez tentou nos colocar em contato com a criança oculta que há dentro de nós, e em qualquer outra pessoa que nos tente mostrar a forma de nos emanciparmos dessa coisa assustadora a que chamamos de sentimentos, e reduzir todas essas técnicas elaboradas a um remédio simples para criar uma vida plena e realizada:
Aprenda a distinguir um sentimento bom de um sentimento mau.
Apenas isso. Basta aprender a fazer isso e terá o curso feito. E você já pode criar tudo o que seu coração deseje.
É este o segredo que nos transforma em criadores intencionais em vez de criadores acidentais.
É este o poder que transforma os meros desejos em realidade, a simples arte de ser capaz de distinguir um sentimento bom de um sentimento mau. Não há nada a acrescentar; fim da lição.
Não se preocupe, essa espécie de sentimentos não tem nada que ver com desenterrar lixo do passado ou confrontar algum bicho-papão que possa residir no seu sótão emocional. Trata-se apenas daqueles sentimentos triviais que temos ao longo de um dia normal. Mas assim que aprender a ter e dar atenção aos sentimentos que o fazem sentir-se bem e mudar seu foco dos que não o fazem sentir-se nada bem, estará no caminho certo.
Este é o cerne da questão. Isto é a “boa sorte”. Isto é o que o faz fechar um grande negócio, o que proporciona a casa em frente à praia, uma boa saúde, traz a sua realização espiritual, e injeta montantes confortáveis na sua conta bancaria! “Basta que você aprenda a distinguir um sentimento maravilhoso daquele que o põe todos os dias para baixo e verá toda a magia acontecer.”
Engolir Vidro
Os sentimentos, essas coisas que todos nós tanto tememos quando são negativos, não são nada além de descargas de energia eletromagnética que percorrem nosso corpo, postas em marcha pelos nossos pensamentos. A única razão que nos faz ir tão longe para evitá-las é que algumas dessas emoções negativas não nos fazem sentir nada bem. Nós não gostamos da sensação que nos dão. Por isso as guardamos bem fundo, dentro de nós, onde julgamos não ter de lidar com elas de novo e onde verdadeiramente estarão a infernizar nosso magnetismo.
Por ora, vamos apenas debruçar-nos sobre aquelas que sabemos não estarem enterradas, a começar pelo nosso hábito diário de nos sentir mal. Isto pode significar qualquer coisa: um estado neutro (que é o nosso estado diário normal de não estar bem nem mal, apenas existir), estarmos um pouco de baixo-astral e até o pior acesso de raiva.
Sentimo-nos mal quando temos qualquer tipo de pensamento que não tem a ver com a alegria, como a culpa, a solidão, a raiva, o ressentimento, a inquietação, a dúvida, a frustração, o estresse e até uma leve preocupação. Estes pensamentos têm toda a sua origem no medo e vibram dentro de nós numa frequência extremamente baixa, razão pela qual não nos sentimos bem. São totalmente contrários às frequencias altas em que vibramos no nosso estado natural.
Por outro lado, sentimo-nos bem quando temos pensamentos relacionados com alegria, tais como estima, encanto, prazer, hilariedade, entusiasmo, reverência, respeito, gratidão, amor, todas essas leves sensações calorosas com que nos deleitamos quando acontecem. Esses pensamentos fazem-nos sentir tão bem porque vibram em frequências altas, o que com toda a certeza constitui o nosso estado natural.
Ninguem pode engolir estilhaços de vidro e ficar à espera de se sentir bem, e no entanto, é isso o que fazemos o dia inteiro com nossos pensamentos e sentimentos sombrios. Literalmente, nos banhamos em energia negativa inconsciente (dos nossos próprios pensamentos, bem como dos pensamentos de outras pessoas), o que é um ato totalmente contrario à nossa natureza alegre, razão pela qual raramente nos sentimos em boa forma. Isso não é possível. E não será possivel enquanto continuarmos a nadar todos os dias em frequência baixa que julgamos
ser perfeitamente normal.
Por isso, torna-se um circulo vicioso: os nossos sentimentos conscientes e inconscientes do dia-a-dia que pensamos serem normais, enviam vibrações negativas, contrárias à nossa natureza, por todo o nosso corpo, o que nos faz sentir “por baixo”, nada de especial, como se apenas nos limitássemos a existir ou como se não tivéssemos sentimentos. Quando todos esses sentimentos formam um fluxo com vários graus de energia de frequência baixa, tudo o que atrairemos serão acontecimentos de frequência baixa, acontecimentos de “segunda categoria”.
O que nos faz sentir em baixa é o que produz mais vibrações de frequência baixa, que é o que atrai mais circunstâncias em frequência baixa e o que nos faz sentir em baixa novamente.
E o círculo dá voltas e voltas e voltas.
Lynn Grabhorn, Com licença, sua vida está esperando. p. 15. Tradução de João Francisco Carvalhais. Revisão de Flávia Criss, Mai/2010.