A maioria de nós tem a ideia louca de que viemos parar a este lugar por acidente. Nem de perto. Cada um de nós trouxe companhia, um adorável amigo íntimo e exclusivo que, de forma geral, decidimos ignorar. Chame-o de Ser Interior, Eu Superior (detesto este em especial), Eu Expandido, Eu Divino, ou Mickey Mouse…. o que quer que lhe chame, trata-se dessa parte maior de nós a que estamos ligados, que vem junto com a embalagem do corpo.
Não poderíamos ser entes físicos sem ele, pois é ele a fonte que nos permite estar vivos (talvez não viver, mas estar vivos). É a energia positiva pura de Tudo O Que Existe, de que fazemos parte; a energia positiva pura da vida, que é o que nós somos.
Nunca sentiu que existe uma parte secreta de si que sabe tudo o que há para saber, mas não se mostra? Ela existe. É aquela parte mais vasta, madura e sábia, essa extensão alargada de cada um de nós que se comunica conosco da única forma que conhece… pelos sentimentos!
Esta expansão de nós mesmos, de que fomos dotados, vibra apenas num lugar que nos pareceria o Nirvana (ou algo ainda mais elevado) beeeeem no topo da escala de frequências.
Na realidade, essa parte de nós não reconheceria uma vibração de carência ou de estresse, nem que tropeçasse nela num buraco negro. Mas se nós vibrássemos a essa velocidade deixaríamos de ser entes físicos.
Assim, chegamos tão perto quanto possível através das vibrações de alegria, excitação, júbilo, todas essas sensações luxuriantes que resultam em felicidade e bem estar. É por isso que é tão bom sentirmo-nos bem. Estamos a vibrar mais perto de nosso Eu verdadeiro. Você e o seu Eu não físico estão em sincronia nessa maravilhosa freqüência alta, com tudo o que ela tem a oferecer.
É por isso que quando nos sentimos bem, vibramos mais depressa, tal como fomos concebidos para fazer. Já não estamos a reciclar nenhuma da vibração baixa induzida pelo medo em que vivemos mergulhados e que é tão completamente estranho ao corpo. Estamos naquele lugar onde podemos obter respostas e orientação, porque agora a nossa vibração está sintonizada com a vibração do Eu que realmente somos.
Pela mesma razão, se estamos a sentir tudo menos alegria, cortamos a ligação com esse parceiro invisível e então tudo corre ao contrário — e isso faz sentir. É como oferecer a uma criança um urso de pelúcia novo, grande e fofo, e depois arrancá-lo das mãos. Ela não vai ficar muito contente por se ver desligada da coisa que lhe dá tanto prazer.
Por isso, sentimo-nos bem quando estamos ligados a vibrar mais perto da freqüência alta do nosso Eu Expandido. Quando nos sentimos mal, em baixa, ou mais ou menos, estamos desligados e a enviar através do nosso corpo as vibrações negativas de freqüência baixa que nos são estranhas. Em outras palavras, o que não tem nada a ver com alegria, é sempre negativo. Se não tiver a ver com alegria, é como engolir estilhaços de vidro.
A boa notícia é que não precisamos estar atento aos nossos pensamentos a cada segundo de cada dia para por as nossas vidas nos eixos. Que diabo, ficaríamos doidos! Basta que estejamos atentos a como nos sentimos, em cima ou em baixa, bem ou mal.
Lynn Grabhorn, Com licença, sua vida está esperando. p. 15. Tradução de João Francisco Carvalhais. Revisão de Flávia Criss, Mai/2010.