Não é Deus quem precisa da nossa obediência e submissão e sim as nossas religiões, para nos atar a uma matriz de servidão especial.

À espada do medo podemos adicionar o ferimento da raiva. A igreja nos ameaça com o medo e então enterra a espada tão profundamente na psique humana que somos quase que mortalmente feridos pelo corte da raiva e fúria de Deus.
A maioria das religiões utiliza essa arma da raiva para manter seus seguidores sob controle.
A fúria é uma energia yang (externa). Ela sempre cobre o medo, uma contração imobilizadora yin (interna).

Isso significa que quanto mais altos e raivosos os gritos, mais os encolhimentos de medo os beneficiam. O Deus de Abraão e Isaías é sempre retratado como um Deus raivoso. Sua imagem emergiu de um pântano escuro do medo que não poderia expressar uma ideia de paz verdadeira.

Quem nos contou essas histórias? O homem.

Quem infundiu a mitologia de um Deus raivoso? O homem.

Nosso repertório de estremecimento das experiências de Deus tem sido sobre a penitência versus a alegria resplandecente – morte no inferno, em vez de vida Divina.

É hora de acordarmos desse pesadelo e recriarmos nosso Deus – e nós mesmos.
Agora que sabemos como viemos a temer a Deus, podemos soltar as cargas do sacrifício, desmerecimento e culpa car-
regadas por tanto tempo e nos purificarmos dessas velhas percepções de Deus, para assim podermos continuar nossa própria evolução rumo às oitavas superiores da realidade.
“Deus é amor”, fui ensinada. Isso nunca incluiu medo ou punição.O fato é que ninguém realmente ama o que teme.

O amor de Deus é sem censura ou submissão. Permita você mesmo recebê-lo e toda a raça humana vai se prolongar ainda mais!

Chris Griscom, em A Evolução de Deus. Editora Vida & Consciência, 2010.

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