Eu preciso decidir se quero morrer autenticamente para o meu passado ou morrer sem autenticidade, preso a uma forma passada que me fará ficar estagnado.
Ira Progoff
Durante a purificação, tudo o que aconteceu antes parece uma preparação. Nessa fase, tudo o que é velho é transformado. É preciso deixar que as coisas aconteçam. A purificação é diferente da resistência porque tem menos que ver com o ser e mais que ver com o confronto dos fragmentos da nossa psique que ainda não se adaptaram ao novo programa. As questões da forma antiga não vão mais ser debatidas durante a purificação; na verdade, elas são literalmente dissolvidas.
Durante esta etapa, que pode ser a parte mais dolorosa e solitária do processo, as velhas questões e os velhos medos voltam à tona muitas e muitas vezes para serem eliminados. Nós nos vemos frente a frente com questões que pareciam resolvidas. E descobrimos que, se conseguimos examinar parte das questões que estávamos preparados para tratar durante as etapas anteriores do processo, agora a psique está bastante fortalecida para transformá-las. Freqüentemente somos forçados a não apresentar resistência aos desafios que trouxemos para enfrentar nesta vida.
A purificação exige a transmutação e a confrontação total. É o momento de morrer para o velho, de testar a nossa fé na nossa nova orientação. Quando o fogo da purificação está nos testando, é bom lembrar que é um fogo sagrado que vai queimar nossas limitações passadas.
As 7 Etapas de Uma Transformação Consciente, p. 215
Foto: Jpellgen